29/11/2010

Não espero nada de ninguem que não exista.


Não estou sempre na realidade, pelo contrário eu gosto e de fugir dela.
Não como o desespero de uma depressiva, eu acho. É que eu gosto de viajar dentro de mim mesma,gosto de falar bobagens que ninguém entende e que nem eu mesma sei explicar..sei apenas sentir.
Os dias estão passando a vida rodando como uma maquina que só para uma vez,e não voltará a rodar jamais.
Então você pensa sobre qual a importância que você tem na vida das pessoas,e quando sua família fiz que não é nenhuma. Você se sente mal, absurdamente mal,mesmo sem demonstrar isso explicitamente amigos que te conhecem sentem que você está diferente.. Não é preciso usar palavras nessas horas,apenas um abraço acaba com o sofrimento do instante. Mas logo volta e ai você direcciona o pensamento a outras pessoas,aos amigos.Até aonde vai a sua consideração por eles? E a deles? até aonde irá por você?
Eu tenho vontade de saber como seria depois que eu não estivesse mais aqui, quanto tempo demorariam para esquecerem de mim e quais as pessoas que iriam contar coisas que aconteceram comigo como se fosse delas...

o fim é belo, incerto.. depende de quem o vê.
eu não espero nada de ninguém que não exista.

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